17.12.20

2020, go away

 


E quando eu acho que vou conseguir ter tempo para o blog, pumbas, toma lá mais uma rasteira… este ano tem sido assim, rasteira atrás de rasteira, imprevisto atrás de imprevisto. Se há coisa que podemos aprender com 2020 é que na vida há poucas coisas que controlamos, e das duas uma, ou te adaptas ás novas circunstâncias, ou vais sofrer até te adaptares. Foi assim o último mês, uma adaptação constante, dolorosa e chata, e sinto que agora, mais do que no verão, estou a precisar de férias. Depois de um contágio positivo para o vírus do ano na família, invariavelmente acabamos todos isolados. Por todos entenda-se 6 pessoas, as poucas pessoas com quem privo sem máscara e sem respeitar escrupulosamente os dois metros de distanciamento recomendados. Foi assim que terminou Outubro e começou Novembro. Confinados a 100 metros quadrados, eu e o meu namorado, no lindo T2 a que chamamos lar. É maravilhoso trabalhar em casa, uns dias cá, outros na empresa, porque acaba por ser uma quebra na rotina, quase que como uma lufada de ar fresco, falo por mim, mas ter de ficar confinada a 100 metros quadrados dez dias seguidos, sem pisar o risco, quando já limpaste tudo e mais alguma coisa, quando já viste todas as temporadas das séries que estavam pendentes, quando já nem te apetece ler e a tua rotina se resume a um vaivém do quarto para a sala, não é lá muito doce. Para mim, o facto de ser algo forçado piora a situação, eu que até sou caseira e cada vez mais gosto de estar sossegada no meu canto, não aprecio a obrigatoriedade que um isolamento impõe. Na verdade quem gosta de ser mandado?! Mas respira Jo, respira… Enquanto lidávamos com esta pequena inconveniência surgiu outra bem maior. Sim, 2020 a dar todas. A minha avó ficou doente, num ápice quase, e partiu. É muito chato ter de lidar com a ausência das pessoas que mais gostamos num momento assim, em que invariavelmente estamos tão voltados para dentro de nós mesmos porque a rotina fez um pause e nos sobra demasiado tempo para pensar. É muito chato saber que não controlamos quase nada além da forma como reagimos às adversidades. 2020 está a ser assim, um ano bem chatinho, que certamente lembrarei não pelos melhores motivos. Mas como digo muitas vezes, é hora de encarar o copo, sempre, mas sempre, meio cheio. Porque em tudo o que nos acontece há sempre algo bom e positivo. Acredito muito nisso, que encarar as coisas de forma positiva torna-nos pessoas bem resolvidas e mais leves, prontas para seguir em frente. E vocês? Concordam? Estão a levar coça de 2020? Como estão a lidar?

And when I think I'll be able to have time for the blog, think again Jo... this year it has been like this, unforeseen after unforeseen. If there is one thing we can learn from 2020, it's that in life there are few things that we control, and then either you adapt to new circumstances, or you will suffer until you adapt. It was like this last month, a constant, painful and boring adaptation, and I feel that now, more than in the summer, I need a vacation. After a positive contagion for the virus of the year in the family, we invariably end up all isolated. By all I mean 6 persons, the few with whom I live without a mask and without scrupulously respecting the recommended two meters of distance. That's how October ended and November started. Confined to 100 square meters, my boyfriend and I, in the beautiful T2 we call home. It's wonderful to work at home, some days here, others at the company, because it ends up being a break from the routine, almost like a breath of fresh air, I speak for myself, but having to be confined to 100 square meters ten days in a row, without step on the risk, when you've cleaned up everything and something else, when you've seen all the seasons of the series that were pending, when you don't even feel like reading and your routine comes down to a back and forth from bedroom to sittingroom, it's not much candy. For me, the fact of being forced makes the situation worse, I, who am even homely and increasingly enjoy being quiet in my corner, don't appreciate the obligation that isolation imposes. Actually who likes to comply orders?! But breathe Jo, breathe… While we were dealing with this little inconvenience, a much bigger one emerged. Yes, 2020 beeing stunning (not). My grandmother got sick, to quick, and she passed away. It's very annoying to have to deal with the absence of the people we like most at a time like this, when we are invariably so turned inward because routine has paused and we have too much time to think. It's very annoying to know that we control almost nothing but how we react to adversity. 2020 is being like this, a very boring year, which I'll certainly remember not for the best reasons. But as I say many times, it's time to look at the glass, always, but always, half full. Because in everything that happens to us there is always something good and positive. I believe a lot in that, that facing things in a positive way makes us well resolved and lighter people, ready to move on. And you? Do you agree? Are you getting itchy from 2020? How are you coping?












vestido.dress NA-KD | gabardine.trench coat Zara | botas.boosta Palladium | mala.bag Parfois | anéis.rings Pandora | colar.necklace Swarovski | relógio.watch Fossil

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Big kiss.*Jo