Back again, e desta vez para vos falar de uma coisa que já queria ter falado aqui há imenso tempo! Greenwashing e Fast Fashion. É um tema controverso, eu sei, e à primeira vista pode parecer que uma marca de fast fashion é tudo menos ecológica se considerarmos a quantidade absurda de peças que apresenta a preços mínimos (e todo o processo de produção inerente), e que, por consequência, todas aquelas mensagens que nos vão chegando em anúncios e newsletters são apenas uma estratégia de marketing para nos iludir e levar a consumir muitooooo, na esperança de estarmos a fazer a escolha acertada… Achei que a época de saldos era a perfeita para falar do tema, e faço-me acompanhar deste look que fotografei há umas semanas porque o vestido que uso é consequência disso mesmo, ou não… isto está confuso, vamos lá!
Se me seguem no instagram - @joandcompany - já perceberam que em diversos temas procuro escolhas mais amigas do ambiente, e na moda isso não é diferente. É do conhecimento geral que a industria da moda é a segunda mais poluente em todo o mundo, logo depois da industria petrolífera, e talvez por isso seja frequentemente acusada de se aproveitar desta crescente consciência da necessidade de cuidar do planeta para vender mais e mais. Comprei este vestido na H&M, que das marcas que consumo foi a primeira a apresentar peças alinhadas com uma produção mais ecológica, a conhecida linha Conscious, e comprei-o com um vale de desconto de 5€ depois de ter entregue um saco de roupa para reciclar na loja. Vocês sabem que me mudei em Setembro e que com isso houve uma limpeza no armário. Da roupa que descartei haviam peças para doar, peças para vender e peças que não tinham outra solução aparente a não ser um saco do lixo, saco esse que terminaria num aterro qualquer. É aqui que a H&M entra, e podia falar de outras lojas que também recolhem roupas usadas, como a Zara e a C&A. Entre colocar a roupa no lixo, que acabaria num aterro, preferi coloca-la numa destas lojas, que se comprometem a seleccionar a roupa, doar a que estiver boa a instituições, e a reciclar aquela que já não estiver em condições de uso. No caso da H&M, por cada saco entregue recebemos um vale de 5€ para gastar em compras superiores a 30€ na loja. Aliciante não? Há quem diga que isto é tudo marketing, que as marcas estão só a fazer greenwashing e que as roupas vão terminar em aterro na mesma! Bem, é aqui que a polémica se instala. E querem saber o que eu acho? Que isto são tudo desculpas!! Podemos pensar que não dominamos a indústria, mas é certo que o dinheiro que gastamos nela é rei e senhor, por isso as nossas escolhas fazem a diferença sim. Lembro-me bem das primeiras peças da linha Join Life que a Zara lançou, eram umas 10 provavelmente, perdidas na imensidão de peças que existiam naquela colecção. Se comprarmos essas peças estamos a dizer à marca que existe uma preocupação da nossa parte com o meio ambiente, e se vende a marca vai fazer mais, podem estar certos, é assim que funciona. Afinal estamos a falar de empresas, e as empresas querem ter vendas e lucros. Tanto é que ao dia de hoje a linha Join Life está bem mais presente, não só na Zara como em todas as marcas do grupo Inditex. Assim como a linha Conscious da H&M. Se a produção é, ainda assim, deficiente e pouco amiga do ambiente? Não sei, mas fazer algo é sempre melhor do que não fazer nada! E se nos lembrarmos que esta é a SEGUNDA indústria mais poluente do planeta, o muito pouco que possa ser feito certamente já fará diferença. Depois, e porque todos temos discernimento e capacidade de raciocínio, cabe a nós fazer compras mais conscientes, olhar para as etiquetas das peças que queremos comprar, saber avaliar materiais e entender como devemos cuidar deles (nas lavagens nomeadamente), perceber se a peça vai durar, se vamos dar-lhe o devido uso ou não. Já deixei de comprar roupa que gostava por causa do material da mesma, e acreditem que isso faz toda a diferença. Com o passar dos anos fui fazendo escolhas mais acertadas, e se vos disser que no meu armário tenho bastantes peças de lojas fast fashion com mais de 10 anos vocês acreditam? É verdade!! E se isto não é sustentável então eu não sei o que será! Por isso não me venham abanar a bandeirola do greenwashing, dizendo que só devemos comprar local e nacional… até porque o que devemos fazer primeiro é comprar MENOS E MELHOR. Se isso passar por comprar nacional e maioritariamente mais caro, bem, cada um sabe de si, mas não esqueçam que boa parte da produção da Inditex é feita em solo português, e que as marcas fast fashion asseguram rendimento a muitas pessoas em todo o mundo, desde a produção, distribuição e nas lojas onde compramos. Se as condições de trabalho poderiam ser melhoradas, right, não discordo, mas aí entramos no campo político.
Portanto não se deixem levar por discursos entusiasmados que incitam ao boicote da industria da moda e das marcas fast fashion. Porque ecológico e amigo do ambiente é sabermos o que estamos a comprar, é estarmos informados, é termos a consciência que as roupas não são descartáveis. O argumento do greenwashing comigo não cola, afinal aquilo é só marketing, e eu tenho capacidade de decisão, ninguém me está ali a obrigar a nada! Por isso vou continuar a comprar fast fahion sim senhores, e vou entregar sacos de roupa velha nas caixas da H&M e vou aproveitar todos os vales de 5€ para comprar mais roupa que precise, porque sei que lhe vou dar o uso adequado e que ela vai durar horrores nas minhas mãos.
Se me seguem no instagram - @joandcompany - já perceberam que em diversos temas procuro escolhas mais amigas do ambiente, e na moda isso não é diferente. É do conhecimento geral que a industria da moda é a segunda mais poluente em todo o mundo, logo depois da industria petrolífera, e talvez por isso seja frequentemente acusada de se aproveitar desta crescente consciência da necessidade de cuidar do planeta para vender mais e mais. Comprei este vestido na H&M, que das marcas que consumo foi a primeira a apresentar peças alinhadas com uma produção mais ecológica, a conhecida linha Conscious, e comprei-o com um vale de desconto de 5€ depois de ter entregue um saco de roupa para reciclar na loja. Vocês sabem que me mudei em Setembro e que com isso houve uma limpeza no armário. Da roupa que descartei haviam peças para doar, peças para vender e peças que não tinham outra solução aparente a não ser um saco do lixo, saco esse que terminaria num aterro qualquer. É aqui que a H&M entra, e podia falar de outras lojas que também recolhem roupas usadas, como a Zara e a C&A. Entre colocar a roupa no lixo, que acabaria num aterro, preferi coloca-la numa destas lojas, que se comprometem a seleccionar a roupa, doar a que estiver boa a instituições, e a reciclar aquela que já não estiver em condições de uso. No caso da H&M, por cada saco entregue recebemos um vale de 5€ para gastar em compras superiores a 30€ na loja. Aliciante não? Há quem diga que isto é tudo marketing, que as marcas estão só a fazer greenwashing e que as roupas vão terminar em aterro na mesma! Bem, é aqui que a polémica se instala. E querem saber o que eu acho? Que isto são tudo desculpas!! Podemos pensar que não dominamos a indústria, mas é certo que o dinheiro que gastamos nela é rei e senhor, por isso as nossas escolhas fazem a diferença sim. Lembro-me bem das primeiras peças da linha Join Life que a Zara lançou, eram umas 10 provavelmente, perdidas na imensidão de peças que existiam naquela colecção. Se comprarmos essas peças estamos a dizer à marca que existe uma preocupação da nossa parte com o meio ambiente, e se vende a marca vai fazer mais, podem estar certos, é assim que funciona. Afinal estamos a falar de empresas, e as empresas querem ter vendas e lucros. Tanto é que ao dia de hoje a linha Join Life está bem mais presente, não só na Zara como em todas as marcas do grupo Inditex. Assim como a linha Conscious da H&M. Se a produção é, ainda assim, deficiente e pouco amiga do ambiente? Não sei, mas fazer algo é sempre melhor do que não fazer nada! E se nos lembrarmos que esta é a SEGUNDA indústria mais poluente do planeta, o muito pouco que possa ser feito certamente já fará diferença. Depois, e porque todos temos discernimento e capacidade de raciocínio, cabe a nós fazer compras mais conscientes, olhar para as etiquetas das peças que queremos comprar, saber avaliar materiais e entender como devemos cuidar deles (nas lavagens nomeadamente), perceber se a peça vai durar, se vamos dar-lhe o devido uso ou não. Já deixei de comprar roupa que gostava por causa do material da mesma, e acreditem que isso faz toda a diferença. Com o passar dos anos fui fazendo escolhas mais acertadas, e se vos disser que no meu armário tenho bastantes peças de lojas fast fashion com mais de 10 anos vocês acreditam? É verdade!! E se isto não é sustentável então eu não sei o que será! Por isso não me venham abanar a bandeirola do greenwashing, dizendo que só devemos comprar local e nacional… até porque o que devemos fazer primeiro é comprar MENOS E MELHOR. Se isso passar por comprar nacional e maioritariamente mais caro, bem, cada um sabe de si, mas não esqueçam que boa parte da produção da Inditex é feita em solo português, e que as marcas fast fashion asseguram rendimento a muitas pessoas em todo o mundo, desde a produção, distribuição e nas lojas onde compramos. Se as condições de trabalho poderiam ser melhoradas, right, não discordo, mas aí entramos no campo político.
Portanto não se deixem levar por discursos entusiasmados que incitam ao boicote da industria da moda e das marcas fast fashion. Porque ecológico e amigo do ambiente é sabermos o que estamos a comprar, é estarmos informados, é termos a consciência que as roupas não são descartáveis. O argumento do greenwashing comigo não cola, afinal aquilo é só marketing, e eu tenho capacidade de decisão, ninguém me está ali a obrigar a nada! Por isso vou continuar a comprar fast fahion sim senhores, e vou entregar sacos de roupa velha nas caixas da H&M e vou aproveitar todos os vales de 5€ para comprar mais roupa que precise, porque sei que lhe vou dar o uso adequado e que ela vai durar horrores nas minhas mãos.
vestido.dress H&M | sapatos.shoes Stradivarius | mala.bag Mango | bandolete.headband Primark | brincos.earrings H&M | óculos de sol.sunglasses Fenfi